Mais difícil que enfrentar um dragão ou um daqueles dinossauros gigantes e assustadores que foram modificados geneticamente, saídos diretamente do Jurassic World. Há um medo que arde mais que tudo: é o medo que sentimos de nós mesmos.
Armas com lasers e de última geração podem acabar com esses animais. Mas quem irá nos proteger de nós mesmos? Quem irá nos proteger dos nossos pensamentos que doem? Quem irá nos proteger de nossas atitudes diárias e desgastantes? Quem irá nos proteger de nossas escolhas erradas?
O pior indivíduo é aquele que encaramos na frente do espelho. Ele, sou eu. E quando eu não quero ser ele, continuo sendo eu. E os “eus” se perdem antes que qualquer ação faça sentido. E a falta de sentido nada mais é que a representação da ausência.
E o que é a ausência se não o vazio do eu?
Bobagem é pensar que no outro encontraremos as tais respostas. Enquanto nunca conseguirmos sermos nós… Nunca seremos o outro e, sendo assim, nunca estaremos para ele.
ESPREITAM 